Além de regulamentar o setor de telecomunicações, a Anatel é responsável por fomentar seu desenvolvimento. Para que isso seja possível, é necessário identificar e driblar os desafios e propor novas soluções. Com esse objetivo, foi criado o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (PERT).
Aprovado definitivamente em 2019, começará a ser implementado em todo o país. Com isso, as empresas que atuam no setor devem conferir as novas definições e, principalmente, as possibilidades de atuação.
Para não ficar de fora, veja tudo sobre o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (PERT) e entenda quais são suas características essenciais!
Quais são os maiores objetivos dessa disciplina normativa?
O desenvolvimento do plano tem a ver com o cumprimento de alguns objetivos estratégicos ligados à atuação da Anatel. Esses pontos visam a melhorar a experiência e a acessibilidade geral aos recursos conectados, além de garantir mais transparência para o setor, de forma completa.
Entre os principais objetivos com o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações, estão os seguintes pontos:
- ampliar o acesso e o uso de serviços de telefonia, com qualidade e preços em patamares aceitáveis;
- estimular a competitividade e a consolidação de um ecossistema sustentável para o setor;
- aumentar o nível de satisfação dos consumidores com os serviços; e
- expandir a divulgação de dados referentes ao setor.
Então, a ideia é fortalecer o sistema de telecomunicações do Brasil e, ao mesmo tempo, atender às necessidades específicas dos clientes. Assim, é possível elevar o patamar de atuação dos serviços.
Quais são os projetos do Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações?
O PERT também serve como um diagnóstico da situação do Brasil e sobre quais são os seus principais desafios. Graças a esses dados, foram elaborados projetos que trazem propostas e soluções para os pontos identificados.
Um deles inclui melhorar a infraestrutura de transporte a todos os municípios. Para isso, a ideia é que 75% das cidades brasileiras conte com fibra óptica, com atendimento a 95% da população. Os 5% restantes deverão ser atendidos por rádio IP.
Outro projeto inclui a oferta de 3G em todos os distritos que não são sedes e que ainda não têm cobertura. Já o 4G deve ser disponibilizado para os municípios com menos de 30 mil habitantes e que não tenham cobertura.
Mesmo distritos que já estejam cobertos devem ser contemplados. A ideia é melhorar a qualidade e garantir alcance até em cidades com pouca atratividade econômica ou nas periferias dos grandes centros.
Não menos importante, há projetos de implantação das chamadas redes públicas essenciais. Assim, serviços fornecidos pelo estado poderiam utilizar conexões estáveis e de alta velocidade.
Quais são os maiores benefícios desse planejamento?
Agora que o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações da Anatel foi aprovado, é a hora de partir para a sua implementação. A adoção das soluções previstas e dos projetos dimensionados busca aumentar o acesso e a conectividade. Assim, a maior parte da população estará online.
Outro benefício envolve a melhoria da qualidade de conexão, de modo a acompanhar as novidades do setor de telecomunicações. Principalmente, é uma forma de criar a estrutura necessária para que o país possa se automatizar e digitalizar.
Além de tudo, é uma boa oportunidade para as empresas do ramo. Ao participar desses projetos de expansão, os negócios da área terão um aumento nos lucros e na presença de mercado.
O Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações traz novas propostas para solucionar deficiências e reforçar o setor brasileiro. Ficar por dentro dessas características é essencial para aproveitar todas as oportunidades que surgirão com ele.
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